Como saber se você É ou NÃO um(a) Bruxo(a)




- É um(a) bruxo(a) aquele que tem o poder de sua própria vida;

- É aquele(a) dita suas próprias regras;

- É aquele(a) que não se rende ante a abnegação;

- É aquele(a) que não conhece nenhuma pessoa com uma estima maior que a sua, e é sempre fiel a si e aos seus princípios;

- É aquele(a) que doma e nunca é domado(a);

- É aquele(a) que diz em voz alta sem medos ou receios: Sou um (a) Bruxo(a);

- É aquele(a) que transforma a energia que recebe em algo útil e prazeroso;

- É aquele(a) que se aproxima e se entrega a todos seus ideais, mas segundo estes vai mudando e se adaptando;

- Na realidade todos(as) aqueles(as) que encontraram seu lugar no mundo, respeitam a natureza, vivenciam seus ciclos, e celebram os antigos DEUSES são bruxos(as).


POR QUE AS BRUXAS ERAM TEMIDAS, ODIADAS E PERSEGUIDAS?

Recordemos que as BRUXAS eram descendentes diretas das antigas sacerdotisas pagãs adoradoras de uma deusa criativa feminina. Representavam o terceiro aspecto da trindade sagrada feminina: a anciã sabia, e em conseqüência a mãe de todos os clãs da Europa pré-cristã.

A posição política dessas mulheres não era a de subordinação nem a de esposa uma vez que elas eram dispensadas da justiça e dos cumprimentos das leis. A principio na era medieval em Chester - Inglaterra, a Carta Magna as chama de "Jiudices de wich" que quer dizer "Bruxas Juizas". As anciãs tinham na época o poder político da comunidade.
Com o advento do Cristianismo lentamente esta posição elevada foi se diluindo até que se reverteu totalmente.

As Comadres conheciam as ERVAS para evitar a concepção, sabiam como fazer dar a luz de forma natural e quase sem dor com a ajuda de massagens que aceleravam a dilatação e posições que reduzia a dor. Isto era inconcebível para muitos, uma vez que desafiava a sanção Bíblica de "parirás com dor".

A igreja medieval as detestava por suas ligações com o matriarcado pagão e o culto da Deusa. Eram consideradas inimigas implacáveis da fé cristã. A verdadeira razão por essa hostilidade era a noção que as Comadres podiam ajudar as mulheres a manejar seu destino e ensinar-lhes o segredo da sexualidade sagrada, fazendo com que elas e seus maridos não vivessem sob o julgo cristão de pecado e penitências. Elas não eram contrarias a nada, apenas não eram cristãs, mas isso para a igreja significava menos “mercado”, e por isso combatia e assassinava tais mulheres.

As anciãs sábias eram temidas e repudiadas por suas habilidades de profetizas e curadoras, porque elas representam a parte pos-menopausica do ciclo vital. As BRUXAS eram as guardadoras da tradição dos povos e ativavam a memória coletiva através de mitos, contos e lendas.

As culturas de orientação masculina espancam o aspecto cíclico da vida em sua fase decadente, talvez seja por isso que o modelo cultural aceito é o da eterna adolescente.
Talvez, a partir de agora, quando alguém se dirija a nos com deboches, sofismas e pejorativamente com o nome de BRUXAS nos resta sorrir enigmaticamente sabendo que longe de nos ofender nos elogiam comparando-nos com essa raça de mulheres valentes, contestarias, livres e indômitas.



“SOMOS BRUXAS, LIVRES, AMADAS, HONRADAS, FILHAS, MÃES, ESPOSAS, SOMOS A DEUSA E O DEUS, SOMOS TUDO AQUILO QUE EXISTE E QUE HÁ DE EXISTIR, NÓS SOMOS E SEMPRE SEREMOS!”.


FONTE: http://www.oldreligion.com.br/novo/conteudo/index.asp?Qs_idConteudo=4